Trabalhadores mostram o que acontece #SeTudoDerCerto
Recentemente fotos da suposta festa temática “Se Tudo Der Errado” de uma escola particular do Rio Grande do Sul revoltou a internet. Tudo aconteceu porque durante o intervalo da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo alunos de classe média ridicularizam dignas profissões como gari, vendedora de cosmético, pedreiro e tatuador.
Apesar de comentários indignados nas redes sociais, muitos usuários se acalmaram com o passar dos dias e se mobilizaram para o próximo assunto da vez. Não foi o caso da página “Se Tudo Der Certo”.
Com apenas 200 curtidas, a iniciativa passa sua mensagem de que profissão não se escolhe por status e sim por amor. Em emocionante vídeo, trabalhadores alvo das piadas de mau gosto vêm à tela para contar o porquê de suas escolhas e o quanto deu certo o ofício que escolheram. Além do filme, os organizadores convidam o público a gravar vídeos contando sobre como ama fazer o que fazem e a pôr o filtro do projeto nas fotos do profile. Criada de maneira despretensiosa, a ideia surgiu de Edgard Vidal com a parceria de Rafael Szalai e Marcel Woo da produtora Usina Reality.
“Foi tudo muito rápido. Depois que eu li as matérias na segunda-feira aquilo ficou martelando a minha cabeça, fiquei pensando em uma maneira de dar uma resposta eficiente para provocar uma reflexão e, consequentemente, uma mudança no pensamento desses jovens sobre a vida profissional. Quantas pessoas a gente não conhece que largam profissões de alto cargo para irem atrás do que as fazem felizes?”, questionou o publictário.
Para Vidal, a iniciativa não serve para que os adolescentes que se fantasiaram sejam julgados. “O objetivo dessa campanha não é apontar o dedo para os alunos e sim fazê-los refletir sobre o que é dar certo na vida. O que me chamou a atenção é que eles estão passando por um dos momentos mais “delicados” que é o de escolher a profissão que vão seguir no futuro, e nada melhor do que chamar pessoas que amam o que fazem para deixar claro que não se deve escolher uma profissão por status, e sim por amor”, finalizou o criativo.