O recurso da poesia na propaganda
Muita gente entende a poesia apenas como uma maneira de definir um texto. Entretanto, num sentido mais fluido, solto e recorrente, ela pode ser encarada como uma forma de arte, não necessariamente verbal. Uma frase atribuída ao poeta chileno Pablo Neruda, autoridade no assunto, endossa esse discurso. “Sobre a terra, antes da escrita e da imprensa, existiu a poesia”. Seja como for, em forma de texto, música ou qualquer outra manifestação artística, ela também é usada por criativos de toda a sorte para abrilhantar mensagens publicitárias e conceitos vinculados a marcas, produtos e serviços. Nada mais acertado, já que a poesia é uma das maneiras mais eficazes de se mexer com os sentimentos humanos.
Carinhoso eternizou o Chambinho
“Meu coração, não sei por que/ Bate feliz, quando te vê / E os meus olhos ficam sorrindo/ E pelas ruas vão te seguindo/ Mas mesmo assim, foges de mim.” Existe alguma maneira de pensar nessa canção poética de Pixinguinha e não lembrar da antiga propaganda do Chambinho? Difícil, né?